Há algum tempo, a China está em todo o mundo como o centro da mineração de criptomoedas. Em 2018, estimou -se que Mais de 74% do bitcoin do mundo estava sendo extraído no país comunista e pouco mudou até agora em 2019. No entanto, as coisas poderiam em breve mudar se um projeto de proposta for colocado em lei pelo governo chinês.
A proposta, redigida pela Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC), identifica a mineração como sendo uma indústria indesejável e incentiva o estado a se livrar do que chama de setor desperdiçado. Se essa proposta for adotada pelo regime, ela poderá sinalizar o fim ou uma redução significativa nas capacidades de mineração de criptografia da região.
De acordo com o NDRC, a mineração causa altos níveis de poluição devido ao intenso uso da eletricidade. A eletricidade barata da China era, de fato, um dos principais combustíveis no crescimento de mineradores de criptomoedas. O país também abriga um dos maiores fabricantes de chips de circuito integrado para mineração, Bitmain. A empresa esperava que recuperasse algumas das perdas registradas em 2018, no entanto, com esta última proposta, seu futuro não tem certeza.
Nos últimos 18 meses, houve uma crescente preocupação com a poluição gerada pelos mineradores, não apenas na China, mas também em todo o mundo. UMA relatório No assunto, estimou que em 2018 mais de 40 Terawatt-Hours (TWH) foram consumidos na produção de criptomoedas.
Aqueles a favor das moedas digitais contrariam que uma porcentagem significativa desse valor foi gerada por fontes de energia renováveis na província chinesa de Sichuan. Segundo eles, sem minerar hardware que consome a maioria da energia renovável produzida, a maioria seria desperdiçada, pois as famílias e empresas da região não exigem tanta energia quanto atualmente é produzido.
Em sua proposta, o NDRC também atribui vários problemas de saúde e segurança bem como complicações legais para o setor. Devido à falta de legislação que regulamenta a indústria, o NDRC afirmou que a maioria das autoridades estatais não teve poder de agir.
As notícias da proposta se espalharam rapidamente pela web. Analistas especializados argumentaram que, se o país proibir ou limitar significativamente o uso de mineradores, O preço do bitcoin e outras moedas aumentará. Sem a fonte de alimentação chinesa barata, o custo para produzir moedas aumentará e isso inevitavelmente refletirá sobre o valor de mercado da moeda.
Esse aumento de preço continuará afetando negativamente os traders e investidores na área. Em 2018, a China impôs uma proibição completa de ICOs e negociação de criptomoedas, então aqueles que desejam comprar a moeda digital precisavam estar prontos para pagar um prêmio por meio de plataformas OTC. Outros se concentraram na aquisição de ativos virtuais, como são permitidos, assim como o uso da tecnologia blockchain.
Ainda não foi visto o que resultará nesse projeto de proposta, pois não há data definida se e quando o estado tomará uma decisão. Consultas públicas sobre o assunto fecham em 7 de maio de 2019.
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